Safira é uma jóia muito bonita e pode ser de tipo de qualquer variedade de coríndon (é um mineral à base de óxido de alumínio), de qualidade gamológica que não seja de cor vermelha (a variedade vermelha do corindon é o rubi). Pode ser incolor (safira branca ou leucossafira), azul (devida, em parte, ao ferro), púrpura, dourada ou rósea, entre outras. As cores devem-se à presença de cobalto, cromo, titânio ou ferro. A safira azul, ao filtro de Chelsea, fica cinza a preta.
Quando a cor não é especificada, o termo safira refere-se à variedade azul. As safiras cor-de-rosa, amarelas, verdes, brancas e multi-coloridas são freqüentemente menos valorizadas do que a variedade azul de mesma qualidade e tamanho. No entanto, a safira cor-de-rosa/alaranjada, é altamente valiosa. Há também safiras que mudam de cor, apresentando uma cor azul sob a luz do sol e uma cor púrpura sob a luz artificial. Esta variedade de cores deve-se às impurezas na safira. A safira pura é transparente. Traços de ferro e titânio dão a coloração azulada.
Por tratamento térmico, a safira pode ficar tanto mais clara quanto mais escura. A amarela fica incolor e a violeta fica rósea. Usam-se temperaturas entre 1.500 °C e 1.800 °C, em forno elétrico, em ambiente com oxigênio ou não, e o processo demora de duas horas a três dias. Safiras praticamente incolores do Sri Lanka podem ficar bem azuis. Expostas a radiações, as safiras incolores ou róseas ficam alaranjadas. A incolor ou amarelo-clara, sob ação dos raios X, fica amarela, semelhante a alguns topázios.
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